O que Fazer se meu filho Desapareceu?


Vc Sabia?

No Brasil não existem dados oficiais que determinem a quantidade de crianças e adolescentes desaparecidos anualmente, contudo, dos casos registrados, um percentual de 10 a 15% permanecem sem solução por um longo período de tempo, e, às vezes, jamais são resolvidos. Visando dar visibilidade a esta problemática a Secretaria Especial de Direitos Humanos, desde 2002, constituiu uma rede nacional de identificação e localização de crianças e adolescentes desaparecidos, com o objectivo de criar e articular serviços especializados de atendimento ao público e coordenar um esforço colectivo e de âmbito nacional para busca e localização dos desaparecidos. Hoje temos cadastrados no site .
1.247 casos de crianças e adolescentes desaparecidos no país. Desde sua criação já foram solucionados 725 casos, sendo que se constatou que uma das causas mais comuns de desaparecimento é a fuga do lar por conflito familiar.


O que Fazer se meu filho Desapareceu?

Os primeiros momentos após a constatação do desaparecimento de um filho (ou outro parente) é uma situação que provoca abalo emocional devastador na família. Apesar da dor e da confusão de sentimentos provocados pelo desaparecimento, é importante manter o domínio da situação, uma vez que as horas que se seguem ao desaparecimento são cruciais para encontrar o desaparecido.
A seguir, enumeramos algumas sugestões de como agir em caso de desaparecimento de criança (no entanto as recomendações se aplicam a qualquer desaparecimento).
I
Se seu filho ou outro parente desapareceu:
  1. Mantenha a calma, e procure a pessoa desaparecida na vizinhança, na casa dos amigos, na casa de parentes, e em locais que ela costuma frequentar, como quadra de exporte, centro comunitário e outros.
  2. Não encontrando a pessoa desaparecida comunique o fato imediatamente à polícia. No caso de crianças e adolescentes a polícia é obrigada a registrar a ocorrência e iniciar imediatamente as buscas (Lei 11.259/05).
  3. Procure apoio com um amigo ou parente que possa auxiliá-lo emocionalmente na organização da busca e outras providências.
  4. Divulgue ao máximo o desaparecimento, se possível, utilize rádio, jornal e televisão.
  5. Organize as informações sobre os últimos acontecimentos relacionadas à pessoa desaparecida que possam ser úteis na busca, como brigas, envolvimento afetivo, crença religiosa, amizades. Verifique cadernos escolares, agendas, computador, diário, para encontrar algum indício que possa auxiliar na busca.
  6. Faça um relato escrito do desaparecimento, para não esquecer no futuro detalhes que podem ser importantes.
  7. Evite manusear objetos pessoais do desaparecido, como pente, escova de dente, chupeta e brinquedos. Estes objetos podem ser utilizados para estudo do DNA, caso seja necessário..
  8. Procure os orgaos de proteçao ,tipo Delegacias de policias ,para Informar o desaparecimento
Fonte (1)


 Fonte Estatísticas Informações(2)


ORIENTAÇÕES AOS PAIS

Orientar os filhos a não aceitarem doces, presentes, ou qualquer outro objeto de estranhos, podendo aceitá-los de conhecidos e parentes, somente com prévio consentimento dos responsáveis.

Manter bom relacionamento com a vizinhança.

Procurar conhecer as pessoas que convivem com seu filho.

Participar altivamente dos eventos envolvendo o seu filho, como aqueles ocorridos em escolas e aniversários.

Ensinar ao seu filho o seu nome completo, endereço e telefone e os nomes dos pais e irmãos.

Não autorizar o seu filho a brincar na rua sem a supervisão de um adulto conhecido.

Evite deixar o seu filho em casa sozinho.

Providenciar a carteira de identidade do seu filho, através do Instituto de Identificação.

Faça com que as pessoas, que necessitam de atenção especial, que vivem sob sua responsabilidade tenham sempre consigo (no bolso ou gravado em uma medalha) seus dados de identificação.

Observe o comportamento do seu filho, ficando atento às possíveis mudanças.

Conheça o tipo sanguíneo e o fator RH da criança.

Seja amigo do seu filho, deixando-o à vontade para confidenciar-lhe os seus problemas ou vitórias.

ORIENTAÇÕES ÀS ESCOLAS

Não permita a saída de criança com pessoa não autorizada pelos responsáveis.
Observar o ambiente nas proximidades da escola, comunicando qualquer fato suspeito, imediatamente, à Polícia.

ORIENTAÇÕES AOS PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE

Observar, durante o atendimento, o comportamento dos responsáveis pelas crianças e, caso percebam alguma coisa estranha e dificuldades deles em prestar informações sobre o próprio filho, comunicar a suspeita à Polícia.

ORIENTAÇÕES ÀS INSTITUIÇÕES (ABRIGOS, HOSPITAIS)

Registrar os dados do menor ou adulto quando eles derem entrada na instituição. Quando tratar-se de pessoas sem identificação ou que, por algum motivo, pareça ser uma pessoa desaparecida entre em contado com a Polícia Civil.

DICAS DE SEGURANÇA

PARA TODAS AS PESSOAS

Nos passeios manter-se atento e não descuidar das crianças;
Procurar conversar todos os dias com os filhos, observar a roupa que vestem e se apresentam comportamento diferente;
Fique atento à mudança de comportamento de seu filho, pois isto pode indicar que o mesmo poderá fugir de casa;
Uma boa conversa com seu filho, pode livrar você de momentos de angústia e desespero;
Procurar conhecer todos os amigos do seu filho, onde moram e com quem moram;
Acompanhá-los a escola, na ida e na volta, e avisar o responsável da escola quem irá retirar a criança;
Colocar na criança bilhetes ou cartões de identificação com nome da criança e dos pais, endereço e telefone, orientar a criança quanto ao uso do cartão telefónico, bem como fazer chamadas a cobrar para pelo menos três números de parentes, e avisá-los desta orientação;
Não deixar as crianças com pessoas desconhecidas, nem que seja por um breve período de tempo, pois muitos casos de desaparecimento ocorrem nestas circunstâncias;
Fazer o mais cedo o possível a carteira de identidade no Instituto de Identificação do seu Estado;
Manter em local seguro, trancado e distante do alcance das crianças arma de fogo, facas, qualquer objeto ou produto que possa colocar a vida delas ou outras pessoas em risco;
Orientar as crianças a não se afastar dos pais e fiscalizá-las constantemente;
Ensiná-las a sempre que estiverem em dificuldade a procurar uma viatura policial, ou um policial fardado (PM ou Guarda Municipal), e pedir ajuda;
Evitar lugares com aglomeração de pessoas;
Perdendo a criança de vista, pedir imediatamente ajuda a populares para auxiliar nas buscas e avisar a polícia.


O MEU FILHO DESAPARECEU  QUE DEVO FAZER?
 
Em primeiro lugar, manter a calma;
Caso esteja sozinho, peça auxilio para que acionem imediatamente a polícia. Não existe prazo para comunicar o desaparecimento, faça-o imediatamente;
Manter alguém no local onde a criança foi vista pela última vez, pois ela poderá retornar ao local;
Deixar alguém no telefone indicado no cartão de identificação da criança, até para centralizar informações;

Avisar amigos e parentes, o mais rápido possível, principalmente os de endereço conhecido da criança, para onde ela possa se dirigir;

Percorrer os locais de preferência da criança;
Ter sempre a mão foto da criança;

Ter sempre em mente a vestimenta da criança para descrevê-la, procurando vesti-la com roupas detalhadas, de fácil visualização e identificação (cores berrantes, desenhos, etc…);
Procurar a Delegacia e Conselho Tutelar e pedir auxílio.

Motivos mais comuns de desaparecimentos

Repressão excessiva, excesso de controle;

Castigos excessivos e exagerados, desproporcionais ao fato. Ex: a criança comete uma pequena falta e leva uma surra;

Desleixo dos pais, a criança sente-se rejeitada e desprezada e foge para chamar a atenção;

Muitas das fugas do lar têm por motivos o mau desempenho escolar, as responsabilidades domésticas que são atribuídas a elas e até mesmo pequenos ofícios, como venda de doces e salgados;

O espírito aventureiro também é um dos grandes responsáveis pela fuga de crianças.

Subtração de incapaz (A criança é raptada para viver em outro lar)

Rapto consensual

Rapto por estranhos

CRIANÇAS E PESSOAS DESAPARECIDAS - COMO AJUDAR!

Observar o comportamento de novos vizinhos em relação ao tratamento dispensado ao menores que com eles convivem, comunicando à Polícia qualquer fato suspeito.

Observar, em via pública, o trânsito de menores desacompanhados, idosos e portadores de necessidades especiais, caso apresentem desorientação, possibilidade de extravio ou mesmo dificuldade de expressão, comunique o fato à Polícia para queprestem a devida assistência antes que ocorra o seu paradeiro. O ideal é que você possa levar a pessoa até o posto policial mais próximo.

Comunicar e registrar o desaparecimento do menor ou do adulto imediatamente após constatada a sua ausência, na Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida. Deve-se apresentar fotografia e documentação do ausente, caso existente, para início da busca. Para o menor, é necessária a apresentação da cópia da certidão de nascimento. No entanto, a ausência do documento não impede o registro e a busca.

Caso ocorra o retorno voluntário do desaparecido ao lar, contatar a Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida, comunicando o fato.

SITES OFICIAIS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DESAPARECIDOS

Ministério da Justiça
www.desaparecidos.mj.gov.br
Crianças desaparecidas em SP
www.policia-civ.sp.gov.br/desap/desap_lista.asp?tipo=1&pagenumber=1
Crianças desaparecidas - RJ
www.fia.rj.gov.br/SOS.htm
Minas Gerais
www.desaparecidos.mg.gov.br

Paraná
www.pr.gov.br/policiacivil/sicride/criancas_desaparecidas.shtml
Rio Grande do Sul
www.desaparecidos.rs.gov.br/

Goiânia-GO
www.goiania.go.gov.br/html/sosdesaparecidas/sos.htm

O número nacional para informações sobre crianças desaparecidas é o Disque 100.

FONTE: SICRIDE E POLÍCIA DE MG, COM ADAPTAÇÕES DO BLOG DIGA NÃO À EROTIZAÇÃO INFANTIL.

Fonte (3)
CadernoRMulher- Sitio
           

VÔCE SABE O QUE E A VISÃO MUNDIAL?

                    VÔCE SABE O QUE E A VISÃO MUNDIAL?

                                          História

A Visão Mundial nasceu do sonho de um homem:
o Reverendo Bob Pierce. Em 1947, durante uma viagem à China, ele se
sensibilizou com a
situação de White Jade, uma criança que havia 
sido maltratada e abandonada.
A professora alemã Tena Hoelkedoer, incapaz de cuidar
da menina sozinha,
havia lhe pedido 
ajuda. Pierce deu à professora seus últimos 
5 dólares e fez um trato com ela:
todos os meses
, enviaria a mesma
quantia para ajudá-la a cuidar da criança.
Esse encontro deu uma reviravolta na vida do reverendo, que 
começou a construir uma organização dedicada a ajudar crianças
em todo o 
mundo. Em 1950, nascia a Visão Mundial.
O primeiro programa de 
apadrinhamento teve início três anos depois, para ajudar as 
centenas de milhares de órfãos da Guerra da Coreia.
 Nas décadas seguintes,
a Visão Mundial expandiu
seu trabalho
pela Ásia, América Latina, África
e Leste Europeu.
Nos anos 70, ao perceber que o 
apadrinhamento
tradicional não atacava as causas
da pobreza, a
Visão Mundial implantou o modelo de
desenvolvimento
comunitário e de socorro em
situações de
emergência que
vem sendo constantemente aprimorado até
os dias de hoje.
  Por desenvolver um trabalho
transformador, com  transparência e eficiência, a 



Visão Mundial ganhou no 
Brasil o Prémio Bem
 Eficiente, 
que é concedido a 
organizações sociais de 
destaque no país, 
em 1999, 2002 e 2005.. 


UNICEF Uma historia de Amor ao Proxímo


Conheça Um pouco da Historia


1946
Mantimentos para a Europa
No final da II Guerra Mundial, a fome
e a doença ameaçavam as crianças
da Europa. Em Dezembro de 1946,
as Nações Unidas criam a UNICEF
para lhes prestar ajuda de
emergência. Entre 1947 e 1950,
carregamentos de leite e outros bens
de primeira necessidade são

Em 1991, tornou-se representante especial do UNICEF

expedidos para doze países.
1948
Vacinação
contra a
Dado que o Fundo para a Infância
depende inteiramente de
contribuições voluntárias, a UNICEF
decide lançar um apelo geral para
apoiar o trabalho da organização. Um
grande número de cidadãos de
diversos países mobiliza-se e
organiza actividades de recolha de
fundos a favor da UNICEF. Assim
nascem os primeiros comités
nacionais.
1949
Os cartões de boas-festas
Um desenho enviado por uma criança
checa, Jitka Samkova, para agradecer
o apoio prestado pela UNICEF à sua
aldeia, dá aos responsáveis da
Todos por Um Futuro melhor
UNICEF a ideia de angariar fundos
através da venda de cartões de boas festas.
É o início das campanhas de
cartões que permitem financiar uma
parte importante dos programas da
UNICEF.
1950

A UNICEF passa
a agência permanente da ONU
Com a recuperação da economia
europeia, vários países entendiam
que a tarefa da UNICEF estava
terminada. Outros, maioritariamente
países pobres, defendem que as
Nações Unidas não podem deixar de
se preocupar com as crianças
ameaçadas pela fome e pela doença.
O mandato da UNICEF é renovado
por um período ilimitado.
1953
Selena Gomez foi nomeada embaixadora do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e é a sua representante mais nova. A estrela teen tem 17 anos e ficou famosa pela série "Os Feiticeiros de Warvely Place", da Disney.
Luta contra a piã
Ensaios clínicos mostram que a piã,
uma uma doença desfigurante que
afecta milhões de crianças, pode ser
curada com uma simples injecção de
penicilina.
A UNICEF ajuda a Indonésia, o país
com maior número de casos, a lançar
uma campanha para despistar e tratar
dez milhões de doentes, e lança-se
em campanhas semelhantes no Haiti,
nas Filipinas, entre outros.
1954
Danny Kaye
parte em missão para as crianças
O actor de cinema Danny Kaye
oferece voluntariamente os seus
serviços à UNICEF e torna-se o seu
primeiro “Embaixador Itinerante”.
Muitos outros artistas e figuras
célebres seguirão o seu exemplo.

1956
A luta contra a malária
A UNICEF colabora com a
Organização Mundial de Saúde numa
campanha mundial para a erradicação
da malária. Esta campanha permitiu
salvar um grande número de vidas.
Porém, o mosquito causador da
doença desenvolveu resistências e a
malária continua a ser uma das
principais causas de morte das
crianças.
1959
Declaração dos Direitos da Criança
A Assembleia -Geral das Nações
Unidas adopta a Declaração dos
Direitos da Criança, que reconhece os
seus direitos em matéria de cuidados
de saúde, nutrição, educação e
protecção.
1961
Educação
Após mais de uma década de
trabalho centrado em questões de
saúde infantil, a UNICEF alarga o
âmbito da sua actuação para atender
às necessidades da criança como um
todo. A educação passa a ser parte
integrante dos programas.
1965
Prémio Nobel da Paz
A UNICEF recebe o Prémio Nobel da
paz pela “promoção da fraternidade
entre as nações”
1971-1973
A hidráulica
A UNICEF lança-se na perfuração de
rochas duras na Índia e participa
activamente na instalação de
sistemas de distribuição de água em
zonas rurais em diversos países a fim
de melhorar a saúde das crianças e
aliviar as tarefas das mulheres.

1979
Ano Internacional da Criança
Celebrado em todo o mundo,
o Ano Internacional da Criança
constituiu uma ocasião para que os
povos e organizações reafirmem o
seu empenho na defesa da causa das
crianças.
1979
Criação
do Comité Português para a
UNICEF
Por iniciativa de um grupo de Amigos
da UNICEF, liderado por Maria
Violante Vieira, é criado oficialmente o
Comité Português para a UNICEF.
1982
Revolução para a sobre vivência e
desenvolvimento infantil
A UNICEF lança uma campanha para
salvar a vida de milhões de crianças
todos os anos. A “revolução” baseia se
em quatro técnicas simples e
baratas: acompanhamento do
crescimento, terapia de reidratação
oral, aleitamento materno e
imunização.
1989
Convenção sobre os Direitos da
Criança
A Assembleia-Geral das Nações
Unidas adopta a Convenção sobre os
Direitos da Criança, o tratado de
direitos humanos mais ampla e
rapidamente aceite de todos os
tempos.
1990
Cimeira Mundial para as Crianças
Chefes de Estado e de Governo
reúnem-se na sede das Nações
Unidas em Nova Iorque, e
estabelecem um conjunto de
objectivos a atingir nos dez anos
seguintes em matéria de saúde,
nutrição e educação das crianças.
1996
Crianças e conflitos
As consequências dos conflitos nas
crianças são objecto de um estudo
coordenado por Graça Machel e
apoiado pela UNICEF - O Impacte
dos Conflitos Armados nas Crianças.
1998
O conselho de Segurança das
Nações Unidas debate a questão
das crianças e dos conflitos
armados
O primeiro debate público do
Conselho sobre o assunto reflecte a
preocupação da comunidade
internacional acerca dos efeitos da
guerra nas crianças.
2002
Sessão Especial dedicada às
Crianças
As Nações Unidas organizam uma
Sessão Extra ordinária da Assembleia-
Geral dedicada às crianças para
analisar os progressos conseguidos
desde a Cimeira Mundial para as
Crianças de 1990, e dar um novo
impulso ao compromisso da
comunidade internacional para com
os direitos das crianças. Foi a
primeira Sessão do género dedicada
exclusivamente à infância e a primeira
a incluir crianças e jovens como
membros das delegações oficiais.
2005
Juntos pelas crianças,
Juntos contra a SIDA
Para responder às necessidades
específicas das crianças afectadas
pela epidemia, a UNICEF e várias
organizações parceiras lançam uma
campanha global centrada em quatro
áreas-chave: prevenção primária,
prevenção da transmissão mãe/filho,
tratamento pediátrico e protecção e
afectadas pelo VIH/SIDA.
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